segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Amor Avassalador - Capítulo 9


                                                             (Álvaro atira em Juan)


Cena 60. Álvaro avisa sua mulher Micaela que a filha os desobedeceu e parti atrás da filha com gana em seus olhos. (Começo da noite).

Álvaro (Em pensamento) Eu vou matar aquele petulante por ter seduzido minha filha. Ele não me conhece mais hoje ele vai conhecer e vai se arrepender de ter encostado um dedo na minha princesinha.

Cena 61. Miranda e Juan se aprontando para voltar para a cidade.

Miranda: Eu não estou com um bom pressentimento é melhor irmos logo. (Num ato espontâneo Miranda o abraça bem forte como se fosse á última vez).

Juan: O que foi meu amor? Não irá nos acontecer nada. Eu estou aqui e vou te proteger sempre.

Miranda: Eu só quero que saiba que eu te amo muito e jamais irei amar outro como eu te amo.

Juan: Eu também te amo muito. (Eles se beijam e se abraçam).

Quando estão saindo da casa Miranda e Juan escutam um barulho de carro, eles tentam se esconder mais já é tarde. Álvaro ver a filha de mãos dadas com Juan e sai do carro revoltado com uma arma em punho apontando para ele.

Álvaro: Tire as mãos de cima da minha filha seu vagabundo!

Miranda: Pai, por favor! Calma o senhor está muito nervoso e pode fazer uma loucura.

Juan: Eu não tenho medo do senhor só porque esta armado, eu sou homem o suficiente para assumir que amo sua filha e nós vamos ficar juntos, queira o senhor ou não.

Álvaro: Não nessa vida! (Ele ergue a mão e aperta o gatilho, a bala sai como se estivesse em câmera lenta e vai em direção ao peito de Juan e o acerta, Juan cai ao chão sangrando. Miranda desesperada grita e chora, ela se abaixa e o acolhe em seus braços, passa a mão em seu rosto. No entanto, seu pai a pega e a arrasta para dentro do carro, a jovem tenta de qualquer maneira voltar, mas é cruelmente levada pelo pai).

Cena 62. Álvaro e Miranda no carro em alta velocidade.

Álvaro: Foi melhor assim, agora você nunca mais o verá, pois ele está morto. Você vai chorar e chorar. No entanto, depois você vai esquecê-lo e começar uma vida nova.

Miranda responde com muito ódio, chorando e soluçando: Você é um monstro eu te odeio, eu nunca mais quero olhar pra sua cara. Eu vou ligar pra polícia. (Quando ela pega o celular pra ligar seu pai tomar de sua mão e o joga pela janela do carro). Você não pode fazer isso, por favor! Eu tenho que voltar e ajudar o Juan. Ele pode estar vivo ainda. Por favor! Deixa-me voltar que eu não te entrego para a polícia.

Álvaro: Eu não tenho medo da polícia, minha filha! Eu fiz isso por que ele tinha te sequestrado, você não se lembra? Eles vão entender que você está em estado de choque por causa de tudo o que aconteceu. E agora já está feito ele morreu é o fim pra ele.

Álvaro e Miranda seguem para casa, a jovem chorando e o pai como se nada tivesse acontecido.

Cena 63. Juan baleado no ombro e sangrando muito manda um torpedo para o celular do amigo Alonso que estava distraído pensando em Letícia e ver a mensagem que o amigo mandou explicando tudo o que aconteceu e o amigo imediatamente pega o moto do Juan e vai até o seu encontro.

Cena 64. Depois de meia hora Alonso chega: Você está bem?

Juan: Eu estou sangrando um pouco, mas o tiro pegou só de raspão. 

Alonso: Aquele homem é realmente muito perigoso. Eu acho melhor você desistir desse amor que é impossível.

Juan: Jamais. Agora mais do que nunca eu tenho que livrar a Miranda daquele pai desalmado. (Falou com a voz de dor).

Alonso: Eu vou te levar até o hospital.

Alonso (Narrando) Eu o coloquei na garupa e fui devagar para não prejudicar mais o ferimento. Depois de alguns minutos chegamos ao hospital. A enfermeira fez um curativo rápido e partimos para casa. O Juan teve muita sorte, pois por pouco não pegou em seu coração. Quando chegamos ao apartamento o Juan tentou ligar para a Miranda, mas só dava fora de área.

Juan: Não está completando a ligação. Será que o crápula do pai dela tirou seu telefone?

Alonso: Só pode!


Cena 65. Mansão Key. Miranda em seu quarto, deprimida e chorando. (Dia seguinte).


Micaela: Filha! Foi melhor assim.

Miranda: Como assim? Eu não acredito que a senhora concorda com tudo o que meu pai faz.

Micaela: Eu concordo sim, ele é meu marido e já passamos por muitas coisas juntos.

Miranda: O Juan pode estar morto, entenda isso! É um ser humano como a gente.

Micaela: É ser humano sim, mas é pobre e se ele tiver mesmo morrido ninguém vai perceber.

Miranda: Eu nem sei mais o que pensar. Vou sair para espairecer.

Micaela: Você até pode ir, mas se eu souber que você andou procurando informações sobre aquele professorzinho eu te mando para um colégio de freiras.

Miranda: Eu não vou procurar por informações sobre o Juan. Irei me afastar para não pôr sua vida mais em risco, isso se ele estiver vivo. (Narrando) Me retirei do quarto, peguei meu carro e fui até a casa da Bárbara e mesmo dirigindo liguei para a Letícia me encontrar lá.

Cena 66.  Álvaro conversando com o detetive Marcos (Escritório do shopping).

Álvaro: Eu quero que você dê um fim nesse rapaz Alonso ainda hoje.

Marcos: Mais eu tenho que bolar um esquema. Não é fácil matar alguém assim de uma hora pra outra.

Álvaro: Eu vou te pagar bem e quero um serviço muito bem feito e o principal, sem falhas.

Marcos: E porque o senhor que dá fim nesse rapaz, qual é o segredo que ele sabe a seu respeito? Eu ouvi o senhor falando alguma coisa sobre bastardo. Ele é seu filho?

Álvaro: Isso não vem ao caso. E também não quero saber detalhes de como você fará o serviço eu apenas o quero morto.

Marcos: Eu vou pensar e logo o senhor terá notícias.

Cena 67. Casa da Vovó Dolores.

Bruna: Vovó!

Vovó Dolores: O que foi minha filha?

Bruna: Aquele outro dia a senhor quase se lembrou do nome daquele homem e aí a senhora não teve mais nenhum flash?

Vovó Dolores: E por acaso eu sou máquina fotográfica pra ter flash?

Bruna (Sorrir) Ai vovó flash é uma lembrança do passado.

Vovó Dolores: Não minha vida, mas eu sinto que esse homem está muito próximo.

Bruna: Ás vezes me dá medo. Do jeito que a senhora sempre me falou ele é muito mal mesmo, não é?

Vovó Dolores: Sim minha filha, ele é o diabo em pessoa, não tem sentimentos.

Cena 68. Casa da Bárbara.

Bárbara: Porque você nos reuniu? Hoje não é o nosso dia de ficarmos juntas aqui em casa.

Letícia: É mesmo, Miranda!

Miranda: Eu quero saber quem me entregou para o meu pai?

Letícia: Entregou do que queridinha? Do que você está nos acusando?

Miranda: Isso pode ter custado á vida do homem que eu amo.

Bárbara: Mais Miranda! Eu sou a única que sabia onde você estava; você não está pensando?

Miranda: Vocês são minhas amigas, eu confio em vocês, mas sei lá por acaso alguma de vocês não comentou com minha mãe ou meu pai sobre aquela casa Bárbara?

Bárbara: É lógico que não. Eu não imaginava que seu pai havia descoberto.

Letícia: Do que vocês duas estão falando?

Bárbara: É que ontem eu emprestei aquela casa dos meus pais que quando nós éramos crianças íamos lá para a Miranda se encontrar com o Juan. E pelo que você está dizendo aconteceu algo muito grave.

Miranda: Sim. Meu pai chegou lá armado e matou o Juan.

Letícia (Em pensamento) Nossa essa é uma ótima notícia! Tomara que aquele pobretão tenha mesmo morrido, assim a Miranda irá sofrer.

Bárbara: Como assim? Não pode ser.

Miranda: Eu não tenho certeza se ele morreu ou não, mas pelo tiro. E agora estou sem celular e meu pai me proibiu de procurar informações sobre ele, ele pode ter colocado um detetive atrás de mim e talvez foi assim que ele me descobriu.

Bárbara: Só pode ser isso. Você sabe que eu jamais faria tamanha traição.

Letícia (Em pensamento) Pra que detetive se eu passo todas as informações com o nome de Tina para o seu pai, essas duas são muito otárias mesmo. Não desconfiam do que está tão obvio.

Miranda: Eu vou precisar que uma de vocês procure pelo Juan e me traga notícias.

Letícia: Eu posso procurar ele pra você.

Bárbara: Você?

Miranda: Por mim tudo bem.

Letícia: Então eu vou agora mesmo. Tchau, meninas!

Bárbara: Tchau!

Miranda: Tchau e me traga boas notícias!

Bárbara: Você confia mesmo nela?

Miranda: E eu não devia confiar?

Bárbara: Sei lá, mas a Letícia e muito estranha.

68. Letícia passando de carro pelas ruas de Copacabana ver Alonso.

Letícia: Oi! (Parou o carro e buzinou).

Alonso: Oi! Você por aqui?

Letícia: É fazer o que. Entra aqui! Eu preciso falar com você.

Alonso: Eu entrar no seu carro? Você tem certeza?

Letícia: Deixa de ser bobo e entra logo.

Alonso: Tá bom!

Letícia: Sabe o que é Alonso? Minha amiga Miranda quer saber do Juan.

Alonso: O Juan?

Letícia: Isso mesmo ela está preocupada com ele e como você é o melhor amigo dele.

 

Será que Alonso irá dizer que o amigo está vivo?  Amanhã promete! (Continua...)



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